sexta-feira, 18 de março de 2011

TRABALHANDO EM BENEFICIO DO CRESCIMENTO DO REINO DE DEUS

Texto: João 15:7

“Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito”.

Introdução: O que podemos fazer para que o cristianismo cresça na vida dos outros?

O momento nunca foi tão propício, para o avanço do evangelho quanto esse.

Aumento da violência

Falta de credibilidade nas instituições que promovem a justiça

Passividade da população

Falta de perspectiva de crescimento de vida e tanto outros problemas.

O texto trás recomendações do próprio Jesus em relação a continuidade do cristianismo “Se vós estiverdes em mim” ou “Permanecerdes em mim”.

Qual a receita necessária para sermos responsáveis pelo crescimento do cristianismo e consequentimente da igreja?

I - Fazer parte ativamente do projeto de Deus ( v. 1,4,5) - Está na Videira

II – Aceitar o projeto contínuo de Deus em relação ao Cristianismo (v. 2,4,5,8,16) – Dar Frutos

III – Buscar preparo específico para a obra do qual você faz parte (v. 3,7,10) – Palavra de Deus “Santificai-vos na verdade, a tua palavra é a verdade” Jo 17:17

IV- Buscar intimidade com Deus, para que tenhamos êxito no trabalho (v. 4,7,16) – Total dependência de Deus.

V - O desejo no coração para glorificar à Deus (v. 8,11) – Filiação

VI - Fazer o nosso trabalho com amor e dedicação, como nosso melhor amigo faria (v. 13,14,15) – As coisas funcionaram porque Jesus deixou o trabalho nas mão de amigos.

VII – Concluir a tarefa pela qual fomos chamados (v. 16,27) – O fruto permanecer e testificarmos de Cristo diariamente.

VIII – Reconhecer que não existe outro projeto pelo qual devamos nos doar mais (v.2,4,6) – Ser lançado fora e queimado no fogo no caso de negligência.

Conclusão: Não podemos perder oportunidades que são colocadas nas nossas vidas. Será através dessas oportunidades, que seremos abençoados.

Que Deus em Cristo Jesus nos abençoe.

Pr. Ricardo Trajano.

Texto sobre Martinho Lutero

Sobre a conexão entre a doutrina e a vida
“É preciso distinguir vida e doutrina. A doutrina pertence ao lado de Deus, a vida, ao nosso. A doutrina não nos pertence, a vida é nossa. Da doutrina não posso dispensar nada, em relação à vida, tudo. A doutrina tem que ser pura de ponta a ponta, e isso com a mais rigorosa necessidade. Pois ela é a nossa luz, que nos ilumina para o céu. Essa distinção de doutrina e vida (na qual aparece, apenas sob outra forma, a diferenciação de fé e amor) é muito necessária: a doutrina é o céu, a vida é a terra. Em relação à doutrina não há perdão dos pecados, pois com isso seria suspensa a palavra de Deus que traz perdão de pecados”.

Sobre si mesmo e sua fé
“Em primeiro lugar, peço omitir meu nome e não se chamar de luterano, mas cristão. Quem é Lutero? A doutrina não é minha. Tampouco fui crucificado em favor de alguém. Em I Co 3, 3-5 Paulo não quer que os cristãos se chamem de paulinos ou petrinos, mas cristãos. Que pretensão seria essa de um miserável e fedorento saco de vermes como eu se quisesse que os filhos de Cristo fossem chamados por meu desastrado nome? Que não seja assim, amigo. Vamos extirpar as siglas partidárias e nos chamar de cristãos, de quem temos a doutrina. Os papistas apropriadamente têm nome de partido. Já que querem ser papistas, que sejam do papa, que é seu mestre. De minha parte, não sou nem quero ser mestre de ninguém. Junto com a comunidade, comungo da única universal doutrina de Cristo, que é nosso Mestre exclusivo, Mt 23, 8”. (OS 6,481.6-18)

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Razões para uma vida digna em Deus

Referência: Colossenses 3.12-17

INTRODUÇÃO

1. Neste parágrafo Paulo continua exortando os crentes a viverem uma vida nova em Cristo. Nos primeiros versos do capítulo 3, Paulo nos exorta a buscarmos as cousas do alto, visto que estamos identificados com Cristo na sua morte, ressurreição, e entronização. Também, Paulo nos exorta a morrermos para a nossa natureza terrena.
2. Agora, depois que nos despojamos das cousas terrenas, devemos nos revestir das virtudes que caracterizam a nova vida em Cristo. Tiramos as roupas do velho homem e vestimo-nos das roupagens do novo homem.
3. A ênfase neste parágrafo fulcra-se na motivação. Por que deveríamos tirar os trapos da velha vida e nos vestirmo-nos das roupagens do novo homem? Paulo expõe quatro motivos que devem nos encorajar a andar em novidade de vida.

I. A GRAÇA DE CRISTO – V. 12-14

• Paulo relembra-nos o que a graça de Deus fez por nós:

1. Deus nos escolheu – v. 12a
• A eleição de Deus não está fundamentada nos nossos méritos (Dt 7:7-8). Ela não depende de quem nós somos ou do que nós temos feito. Deus nos escolheu por seu propósito soberano e eterno (2 Tm 1:9). Só Deus conhece quem são os seus eleitos (2 Tm 2:19). Cabe-nos pregar a todos.
• A eleição de Deus é eterna, ou seja, independente das nossas obras ou fé. A fé e as obras são consequência e não causa da eleição (Ef 1:4; 2:10; At 13:48; 2 Ts 2:13).
• A eleição de Deus é em Cristo. Somos eleitos em Cristo (Ef 1:4).
• A eleição é para a salvação e para o serviço. Tem como propósito final a glória de Deus.

2. Deus nos separou – v. 12b
• Quando Deus em Cristo nos escolheu, fomos colocados à parte do mundo para pertencermos exclusivamente a Deus. Isso significa ser santo. Nós não somos de nós mesmos; nós pertencemos completamente a Deus (1 Co 6:19-20). Assim como no casamento uma mulher e um homem separam-se exclusivamente para pertencerem um ao outro, assim, na salvação, o crente torna-se propriedade exclusiva de Deus (1 Pe 2:9).
• Assim como seria escandaloso ver uma mulher ou um homem casado correr para os braços de outra pessoa, também é um escândalo um crente viver para o mundo ou para agradar a carne.

3. Deus nos amou – v. 12c
• Quando um descrente peca, ele é uma criatura quebrando as leis do criador e do juiz. Mas quando um crente peca, ele é um filho quebrando o amoroso coração do Pai. Somos amados por Deus. Seu amor se revela na criação, na providência e na redenção.
• Quanto mais respondemos ao amor de Deus, mais desejamos obedecê-lo.

4. Deus nos perdoou – v. 13
• O perdão de Deus é completo e final. Como o Deus santo pode perdoar pecadores? Por causa do sacrifício de Cristo sobre a cruz (Ef 4:32) e não por causa dos nossos merecimentos.

5. Por causa da graça de Cristo, devemos nos revestir das roupagens da nova vida – v. 12-14
• Cada uma das virtudes tem a ver com as relações pessoais. As grandes virtudes cristãs são as que dominam as relações humanas e lhes dão a tônica. O Cristianismo é comunidade.

a) Misericórdia – Como crentes precisamos manifestar ternos afetos de misericórdia uns com os outros (Fp 2:1). A violência que atrai tanto os meios de comunicação (jornais e filmes) tende a criar uma indiferença emocional frente à miséria alheia. O mundo antigo estava acostumado com o sacrifício dos animais, dos aleijados, das crianças. O Cristianismo trouxe ao mundo a misericórdia. Jesus sempre demonstrou compaixão com as pessoas que sofriam (Mt 9:36; Jo 11:35; Lc 7:13). Exemplo: José do Egito em relação aos seus irmãos (Gn 43:30; 45:1-4).


b) Bondade – Crestotes é a virtude do homem para quem o bem de seu próximo é tão caro como o próprio. Josefo usou essa palvra para descrever Isaque que cavava os poços e não entrava em litígio por eles. Um dos exemplos mais bonitos de bondade na Bíblia é encontrado na atitude de Davi com Mifibosete, o filho aleijado de Saul. Exemplo: O Bom Samaritano (Lc 10:25-37), Barnabé (At 4:36,37).


c) Humildade – É não ter um alto conceito de si mesmo (Rm 12:3). Uma pessoa humilde está pronto a reconhecer o valor dos outros e a reconhecer os próprios erros.É honrar os outros mais do que a si mesmo (Fp 2:3-4). Exemplo: O centurião “Não sou digno de que entres em minha casa” (Lc 7:6).


d) Mansidão – Mansidão não é fraqueza, mas poder sob controle. Essa palavra era usada para um cavalo amansado. Mansidão é ter domínio próprio. Trata-se de uma disposição de ceder os direitos. É a pessoa que está pronta a sofrer danos em vez causar danos. Exemplo: Moisés (Nm 12:3).


e) Longanimidade – A palavra macrothimia significa o espírito que jamais perde a paciência para com o próximo. Os insultos e os maus tratos jamais o empurram para a amargura. É suportar as ofensas sem retaliar. Exemplo: Oséias.


f) Suporte fraternal – Não significa agüentar estoicamente o outro, mas servir para ele de escora, de suporte, levando a sua carga. Suportar não é simplesmente tolerar, mas servir de suporte. Somos dependentes. Precisamos uns dos outros. Somos membros do mesmo corpo.


g) Perdão – Não basta apenas não retaliar, é preciso perdoar. Devemos perdoar, porque fomos perdoados (v. 13). O perdão deve ser recíproco, completo e restaurador como o perdão de Deus.


h) Amor – As outras virtudes podem existir sem o amor, mas o amor não pode existir sem as outras virtudes. É o amor que coloca todas as outras virtudes juntas. O amor é o lubrificante que permite as outras virtudes funcionar suavemente.

O amor é a solução divina para os nossos problemas.

1) O que é a ortodoxia sem amor? Legalismo frio e repulsivo;

2) O que é a santidade sem amor? Farisaismo reprovado por Jesus;

3) O que beneficência sem amor? Exibicionismo egoísta;

4) O que é culto sem amor? Formalismo abominável aos olhos de Deus;

5) O que é pregação sem amor? Apenas um discurso vazio.

II. A PAZ DE CRISTO – V. 15

• Neste verso Paulo muda sua ênfase do caráter para a conduta. Como pode um crente saber que está fazendo a vontade de Deus? É quando experimenta a paz de Cristo no coração. Quando o crente perde essa paz interior, ele sabe que em algum aspecto ele está desobedecendo a Deus.


• Essa palavra árbitro vem do mundo esportivo. Quando cometemos uma falta, o árbitro pára o jogo. Somos impedidos de continuar o jogo. Quando transgredimos as regras somos desqualificados para o jogo. O caminho para vivermos retamente é designarmos a Jesus Cristo como o árbitro das nossas emoções. Quando transgredimos, ele levanta o cartão amarelo ou o vermelho que é a falta de paz.


• Precisamos ter cuidado com a falsa paz no coração. Exemplo: Jonas deliberadamente desobedeceu a Deus e refugiou no sono no porão de um navio surrado pela tempestade. Jonas tinha uma falsa paz.


• Quando temos a paz de Cristo, temos também paz uns com os outros, visto que fomos chamados em um só corpo. Não podemos ter a paz de Cristo no coração e estarmos ao mesmo tempo em guerra com os nossos irmãos.


• Quando temos paz no coração, temos gratidão e louvor nos lábios (v. 15b). Quando Davi encobriu os seus pecados, ele perdeu sua paz e seu louvor. Quando ele confessou o seu pecado, então o seu louvor retornou.

III. A PALAVRA DE CRISTO – V. 16

• A igreja de Colossos estava sendo atacada pelos falsos ensinos dos falsos mestres: GNOSTICISMO, LEGALISMO, MISTICISMO E ASCETISMO. Eles tentavam harmonizar a Palavra de Deus com os seus ensinos. Mas a Palavra de Deus sempre magnifica a Jesus.


• Não são os falsos ensinos que trazem salvação, mas a Palavra de Deus (1:5; 1 Pe 1:22-23). “Habite ricamente em vós a Palavra de Cristo” – O verbo está no imperativo presente. A expectativa divina é que cada crente viva sempre uma vida cheia da Palavra.


• Quando a Palavra de Cristo habita em nós é o mesmo que Cristo habitar em nós (Ef 3:17). Isso significa “sentir-se à vontade em casa ou seja, aquele que tem todas as chaves”.


• A Palavra deve habitar ricamente e não pobremente. O analfabetismo bíblico hoje é grande. As Escolas Dominicais e os púlpitos estão ficando vazios de Bíblia.


• A Palavra deve habitar em cada crente e em toda a igreja coletivamente.


• Quando a igreja é instruída na Palavra, ela torna-se uma COMUNIDADE TERAPÊUTICA – “Instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria”. Crentes espirituais reciprocamente se ensinam e admoestam.


• Há uma inter-relação entre BÍBLIA E MÚSICA na igreja. A pobreza da Escritura na igreja hoje reflete na abundância de canções vazias de conteúdo bíblico que temos hoje. A maioria das canções são escritas por pessoas analfabetas da bíblia. Não podemos separar o louvor da Bíblia.


• Agostinho dizia que os hinos devem ter três características: 1) Devem ser cantado; 2) Devem ser para a exaltação e lourvor; 3) Devem ser dirigidos a Deus.


• O Cântico é uma manifestação também de alegria e felicidade. O crente é uma pessoa feliz. Exemplo: Horátius Spafford “Sou feliz com Jesus”.


• Quando a igreja está cheia da PALAVRA, ela também está cheia de GRATIDÃO. Em vez de queixumes e murmuração, ela fica transbordando de gratidão e louvor a Deus. A música VOCALIZADA deve ser acompanhada pela música DO CORAÇÃO. Quando cantamos apenas pela arte de cantar, a adoração se transforma em ritualismo e não em realidade.

IV. O NOME DE CRISTO – V. 17

• Nossas palavras e ações devem ser feitas em NOME de Cristo.


• Em nome de Cristo significa: IDENTIFICAÇÃO – Nós pertencemos a Cristo.


• Em nome de Cristo significa: AUTORIDADE – Quando o Presidente assina um documento, aquele documento tem a sua autoridade. Quando você assina um cheque, o banco reconhece a sua autoridade. É por causa do nome de Cristo que temos a autoridade de orar (Jo 14:13-14; 16:23-26).


• Nossas palavras e obras não apenas devem ser feitas EM NOME de Cristo, mas para A GLORIA de Deus Pai. Se permitirmos qualquer coisa em nossos lábios ou em nossas atitudes que não possam ser associados com o nome de Cristo, então, estaremos pecando. Devemos falar e fazer tudo pela autoridade do seu nome e para a glória de Deus.


• Qualquer palavra ou ação que fizermos, que não puder ser feita em nome de Cristo e para a glória de Deus não é digna de ser dita ou feita. Exemplo: Minha experiência com os jovens de uma grande igreja no Brasil.

CONCLUSÃO

• Essas quatro motivações para uma vida piedosa estão centralizadas em Cristo. Nós perdoamos porque Cristo nos perdoou. É a paz de Cristo que deve reinar em nosso coração. É a Palavra de Cristo que deve habitar ricamente em nosso coração. O nome de Cristo deve ser a nossa identificação e a nossa autoridade. Na verdade, Cristo é tudo em todos.
• Poderíamos nós ter maiores motivações do que estas para uma vida piedosa?

18/03/2010

Betel Esplanada

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

CASAMENTO E FAMILIA: UMA REALIDADE E NÃO UM SONHO



CASAMENTO E FAMILIA: Uma realidade e não um Sonho

Casamento, talvez seja hoje, a instituição que mais sofra retaliações da mídia e também da sociedade.
O pastor Robert Lewis, no livro Casamento: da sobrevivência ao sucesso, do Pastor Charles R. Swindoll diz o seguinte:
“ A família cristã observa, de longe, as autoridades tomarem decisões que vão de encontro a todas as verdades que ela aprendeu..."

Anestesiadas por uma sociedade corrupta, muitas famílias perderam a capacidade de discernir o bem do mal. À noite, nossos filhos sentam-se perto de nós no sofá e assimilam as opiniões, valores e imagens de uma sociedade sem religião. Nosso silêncio e a nossa passividade são letais para eles. E ainda temos coragem de nos surpreender diante da sua falta de entusiasmo espiritual e da sua tendência à transigência moral!” .

Como podemos impedir que o mundo acabe nossos casamentos e nossas famílias?
Dt. 6:10-12,24

ACORDE! A complacência impede-nos de enxergar a realidade. A medida que somos levados pela correnteza do mundo, deixamos de notar a distância cada vez maior entre nós e nosso Deus.

OUÇA! O conhecimento nos liberta. O inimigo da nossa alma adora ignorante.

DÊ UM PASSO À FRENTE! O discernimento nos compele a agir com coragem (1Cr. 12:32).

OLHE PARA O ALTO! Deus nos ama incondicionalmente.

A INSTITUIÇÃO ABENÇOADA POR DEUS

Capitulo 2 de gênesis: depois de criar tudo no mundo e declarar que era bom, o Senhor criou o homem de maneira incorreta? Não. Não é bom que o homem esteja só. “Farei para ele alguém que o auxilie e lhe corresponda”.

AUXILIAR e CORRESPONDER ( Gen 2:19,20 ; 21-23)

Quatro elementos essenciais para o casamento:
Moisés escreve uma declaração muito importante na qual se baseia o casamento, conforme Deus o planejou. Jesus as repetiu e Paulo confirmou.
Gen 2:24-25 ; Mt 19:5 ; Ef 5:31

DESVINCULAÇÃO: Por essa razão, o homem deixará pai e mãe... (Gen 2:24).
O homem e a mulher devem agora priorizar sua dedicação e entender que não depende mais da família de sangue.

PERMANÊNCIA: ... e se unirá à sua mulher... (Gen 2:24)
É como duas peças de madeiras coladas que não desgrudam.
É a mesma palavra que Rute usou quando jurou não abandonar Noemi.

UNIDADE: ... e eles se tornarão uma só carne (Gen 2:24).
Eva não foi criada para ser um Adão feminino, nem deveria ter menos individualidade que Adão. A palavra usada por Moisés para “ uma só carne” significa uma unidade complexa. ( Ex 26:6). Não uma mistura de duas personalidades para formar uma, mas duas pessoas trabalhando em conjunto, com valores e objetos em comum.

INTIMIDADE: O homem e sua mulher viviam nus, e não sentiam vergonha (Gen 2:25).
O homem e a mulher deixam suas respectivas famílias (desvinculação), e se dedicam um ao outro (permanência), tornam-se um só em termos de objetivos, direção e apoio mútuo (unidade), e têm conhecimento exclusivo e privilegiado um do outro (intimidade).

CINCO PRINCÍPIOS QUE MANTÉM UM CASAL UNIDO E UMA FAMILIA ABENÇOADA

1- Fale sempre a verdade (Ef 4:25).
2- Exteriorize a ira de maneira apropriada e no momento certo (Ef 4:26,27)
A exteriorização da ira de maneira apropriada não provoca medo, não diminui o valor da outra pessoa, não intimida nem a prejudica.
A exteriorização da ira no momento certo também exige trabalho em conjunto. O casamento caracterizado por respeito mútuo permite que cada um tenha espaço suficiente para exteriorizar a ira.
3- Não furte nada do seu cônjuge ( Ef 4:28).
4- Tome cuidado com o que você fala (Ef 4:29,30). Segundo Washington Irvin: “a língua é a única ferramenta que fica cada vez mais afiada com o uso constante”.
5- Seja amável (Ef 4:31,32).

O REMÉDIO PARA O CASAMENTO EM CRISE
O Amor ( 1Co 13)

CARACTERÍSTICA DE UMA FAMÍLIA ABENÇOADA E ESTRUTURADA

1- Os moradores da casa têm um compromisso entre si.
2- Eles passam boa parte do tempo juntos.
3- A comunicação entre ele é freqüente e sincera.
4- A família uni-se em tempos de crise.
5- Os membros da família reafirmam as qualidades de cada um e incentivam uns aos outros com freqüência.
6- Os membros da família têm o mesmo compromisso espiritual.
7- Cada pessoa da casa confia nas outras e valoriza a confiança que depositam nela.
8- Os membros da família desfrutam liberdade e perdão.

Soli Deo Gracia
Pr. Ricardo Trajano
Estudo extraído do livro casamento: da sobrevivência ao sucesso ( C.R. Swindoll)

Vencendo o medo que há dentro de mim.

PALAVRA PASTORAL



VENCENDO O MEDO QUE HÁ DENTRO DE MIM!
Texto Salmo de Davi 31:9
“Tem misericórdia de mim, ó Senhor, porque estou angustiado; consumidos estão de tristeza os meus olhos, a minha alma e o meu corpo.”

Oi! Eu não sei, se o que acontece com você, talvez seja o mesmo que aconteceu com Davi, aconteceu comigo e tem acontecido com muitas pessoas na nossa comunidade e no nosso Brasil.
A violência tem aumentado tanto, que muitas vezes nos mesmos passamos a ser instrumentos dessa violência. Seja em nossos lares com nossos familiares e filhos, seja no trânsito quando estamos guiando veiculos, seja no trabalho quando nos estressamos, seja no dia a dia quando nos deparamos com injustiças sociais. Inimigos querem nos matar e nos destruir. E o pior inimigo muitas vezes está dentro de nós (egoísmo, inveja, malignidade, prostituição, ira, discórdia, etc..), sendo motivado muitas vezes pelo inimigo da nossa alma ( o diabo).
Davi, um homem segundo o coração de Deus , também teve medo. O medo em si não é mal, porque quando estamos atentos e vigilantes, lutamos contra ele e o vencemos. Porém se o medo nos apanha desprevenidos, seremos presa fácil e com certeza seremos por ele derrotados.Mas o que fazer para vencer o medo que há dentro de mim?

1 - Confiar em Deus - “Mas eu confiei em ti, Senhor...” (Salmo 31:14 a), precisamos confiar mais, na prática e não apenas na teoria.

2 - Fazer de Deus o meu Deus – “Tu és o meu Deus” ( Salmo 31:14b), o que necessitamos para vencer o medo, é deixar Jesus Cristo que é a imagem do Deus invisível , reinar em nossos corações, não apenas falarmos que Ele reina, mas deixar Ele se apropriar do nosso ser, das nossas ações, do novo mover, do nosso falar, do nosso sentir, e isso sem resistência. Só fazendo assim, teremos condições de falar que Ele é nosso Deus.

3 - Esperar no Senhor - “ Espera no Senhor, anima-te, e Ele fortalecerá o teu coração; espera, pois, no Senhor” (Salmo 27:14). Esperar no Senhor é confiar incondicionalmente que Ele se levantará sobre nossas vidas com sua graça e misericórdia, no tempo D’ele, no momento especial que Ele escolher. Fazendo assim venceremos todo o medo que há dentro de nós.
Que Deus em Cristo Jesus abençoe a tua vida .
Pr. Ricardo Trajano

Famoso pastor afirma que Deus não tem poder para controlar tudo, inclusive a tragédia no Japão

Famoso pastor afirma que Deus não tem poder para controlar tudo,   inclusive a tragédia no Japão Inquietações de Ricardo Gondim, pastor e teólogo, em seu twitter, causam polêmica por seus comentários sobre “o controle de Deus,” na tragédia do terremoto e tsunami no Japão.

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Gondim, escreveu em seu twitter no dia do terremoto e tsunami no país asiático, “O deus que ‘administra’ os eventos, tem propósitos insondáveis e que, pra cumpri-los, deixa tragédias acontecerem, é um demônio.”

Pastor Ricardo Gondim, presidente nacional da Assembléia de Deus Betesda, é conhecido por ser autor premiado de vários livros e artigos polêmicos.

Na tragédia do Japão, ele provocou polêmica ao questionar a “soberania de Deus” sobre os eventos catastróficos que ocorrem na terra.

“Deus q intervém não é o mesmo q controla tudo. Pois, se Deus já controla tudo, ñ precisa intervir,” escreveu ele no seu microblog.

“É preciso sair do modelo grego de uma divindade marionetando, do alto, os eventos da terra. Deus é Emanuel: Deus conosco…”

Para o teológo, Deus não está em controle de tudo e acredita em “um Deus de amor,” sem permitir ou interferir em uma tragédia.

“O modelo teológico que coloca Deus no controle de um tsunami também o responsabiliza por Asuschiwits, Ruanda, e pelo estupro da esquina.”

“O deus medieval, que se comporta como os senhores feudais, serviu a interesses da época, mas Jesus encarnou outra verdade: Deus é amor.”

Recebendo um email de Ricardo Gondim, o pastor Eros Pasquini da Igreja Batista Bereana em São Caetano do Sul, SP, divulgou uma carta aberta na internet, em resposta às suas inquietações.

Pasquini respondeu a frases de Ricardo Gondim como: “não há nenhuma força persuasiva no universo que me convença desses argumentos [que Deus age sem dar satisfação a nós] … não aceito que Deus, para alcançar seu propósito, produza um sofrimento brutal em tanta gente miserável, que não pediu para nascer na beira de uma praia paupérrima …”

Em resposta, Pasquini disse que frases como essas “apontam para o fato de que você aparentemente já se fechou para o que a própria Bíblia diz a esse respeito.”

Novamente, ele citou as indagações de Gondim como, “Conceitos como esses [Soberania, Onipotência] significam o quê dentro dos paradigmas das ciências sociais pós-modernas?”

E resondeu dizendo, “Você mudou de cosmovisão – abandonou sua confiança na suficiência das Escrituras para colocar os paradigmas das ciências sociais pós-modernas como parâmetro para se enxergar a Deus.”

Mas as questões de Ricardo Gondim ainda se seguiam, “Será que não estamos insistindo em ler as Escrituras com as mesmas lentes dos medievais?” O que levou a pastor Eros a pôr em dúvida a confiança de Gondim nas Escrituras.

“Você não está dizendo que quem mantém sua confiança na literalidade da Palavra de Deus é retrógrado?”

Pasquini afirmou que também por vezes sua, “cabeça também pira” e que “através da ajuda de um ou vários deles [amigos bem chegados], ou de uma boa leitura de conteúdo bíblico, de uma pregação bíblica, ou através de meu próprio tempo na Palavra e oração … Deus se mostra novamente Soberano, Gracioso, Misericordioso, etc.”

“Aí as “minhas inquietações” provam ser fruto de um homem que, conhecedor da Palavra (como você, também, o é), conhecedor de tantas bênçãos (como você, também, o é), por um descuido, tirou os olhos de Jesus.”

Pastor Eros mostrou como foi possível aprender sobre a soberania de Deus “fora da sala de aula,” quando, “esbravejei com Deus (punho cerrado) quando soube que meu pai estava com câncer e tinha dias contados.”

Segundo ele, Deus o encheu de paz e convicção que no culto de sepultamento de seu pai ele escreveu um texto citando Provérbios 20:24.

“Os passos do homem são dirigidos pelo Senhor; como, pois, poderá o homem entender o seu caminho?”

Pasquini expressou que o fato de Gondim escrever suas inquietações para o público, foi irresponsabilidade, visto que há muitos que nem sequer frequentam uma escola dominical. Mas afirmou que não acredita que Gondim o tenha feito por uma intenção errada.

Fonte: Christian Post

O blog Pulpito Cristão também fez uma análise sobre as afirmações do Pastor Ricardo Gondim e deu sua opinião na polêmica.

Evangelicos japoneses no Brasil fazem campanha e oração pelo Japão

  • e
Depois da tragédia do terremoto, seguido por um tsunami que devastou as regiões da costa nordeste do Japão, um dos diretores da Igreja Holiness do Brasil, Eduardo Goya, comunicou que estão fazendo campanha de oração e jejum, além de levantamento de fundos para os afetados pela tragédia e membros das Igrejas no Japão. “Estamos organizando uma campanha de oração e vamos tentar levantar fundos para enviar para lá”, disse Eduardo Goya. A Igreja Holiness é uma das maiores denominações evangélicas no Japão, e possui mais de 38 Igrejas no Brasil voltadas para a colônia japonesa do país.Visite: Gospel +, Noticias Gospel, Videos Gospel, Musica Gospel

Goya informou que, de um modo geral, os Cristãos da Igreja brasileira e japonesa não foram afetados diretamente, entretanto algumas Igrejas japonesas da denominação que estão próximas à região do desastre, tiveram eventualmente seus tetos desabados. “Não temos informações muito detalhadas, porque a comunicação está limitada lá dentro, mas as informações que temos recebidos, eram de que algumas Igrejas teriam sido afetadas com tetos que desabaram. Mas em geral não foram diretamente afetadas”. Algumas Igrejas Holiness Brasileiras (de Kawasaki e Yokosuka-Oppama) próximas à região de Tóquio, são as mais afetadas, segundo o diretor. “Eles estão tendo alguns problemas como abastecimento, falta de alimentos básicos, locomoção, entre outros”, informou ele.

Ele citou também problemas relacionados à energia, combustível e fábricas que suspenderam o trabalho. “Como são trabalhadores que ganham por hora, então estamos prevendo que haverá um grau de dificuldade posterior,” disse ele.

Desta maneira, Goya disse que a Igreja está preparando uma campanha para ajudar nesse sentido. Segundo ele, também, os brasileiros estão muito assustados com a tragédia. “Há um sentimento de muita tensão, pois nenhum dos nosso brasileiros foram afetados assim. [Eles] nunca viram algo assim, eles ficaram muito assustados,” declarou Goya.

O terremoto e do tsunami que abalaram o Japão no último dia 11 continuam a ter consequências e ainda não se sabe a magnitude que tomarão. Segundo a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) , nesta terça-feira, foi confirmado que houve mesmo uma explosão no reator 2 da usina nuclear de Fukushima.

Jovens com uma Missão

Tênis no pé e fé na cabeça!

Logo depois da ascensão de Jesus e da descida do Espírito Santo, Pedro e João passaram uma noite atrás das grades. Quando foram soltos na manhã seguinte, houve alegria da parte da igreja e todos juntos adoraram a Deus, dizendo:

“Senhor, tu és o Criador do céu, da terra, do mar e de tudo o que existe neles!” (At 4.24, NTLH).

Trata-se de uma confissão de fé básica e natural, espontânea e sincera, ardente e cristalina, pessoal e coletiva, antiga e atual. Por causa de alguns cientistas céticos, da teoria da evolução, de alguns escândalos religiosos de ontem e de hoje, parte da juventude não consegue fazer com honestidade a mesma confissão de que Deus é o criador e o sustentador do universo. Porém não devemos cair nem na generalização nem no pessimismo.

A pesquisa “Juventude Evangélica: crenças, valores, atitudes e sonhos”, realizada pela Editora Ultimato, em julho deste ano, com 1960 jovens de idade entre 13 e 34 anos, mostra que 97% deles têm condições de repetir a confissão de dois mil anos atrás: “Senhor, tu és o Criador do céu, da terra, do mar e de tudo o que existe neles!” É verdade que a pesquisa foi realizada com moças e moços evangélicos, quase todos com alguma ligação com a Aliança Bíblica Universitária (ABU). Deve-se ressaltar, todavia, que a maior parte é formada por universitários expostos continuamente ao secularismo e à negação de Deus.

O retrato da juventude evangélica fruto da citada pesquisa é o tema da matéria de capa desta edição. Muitas e curiosas perguntas foram feitas a esses 1960 jovens brasileiros. As respostas foram também curiosas. Por exemplo, 64% nunca mudaram de denominação, 73% estão satisfeitos com seus pastores e com as mensagens que eles pregam, 86% concordam que a conduta cristã não apoia o sexo antes do casamento e menos de 1% se deixa influenciar pelo ocultismo.

A pesquisa sugere um esforço no sentido de mesclar o tradicional com o pentecostal (não com o neopentecostal). As respostas são também criativas: “quero ser tradicional com toque pentecostal”; “busco o equilíbrio entre a tradição e o avivamento”; “abraço a doutrina reformada e a liturgia renovada”; “sou meio a meio, não estou nem apegado à tradição nem pegando fogo”; “quero ser sensível ao Espírito e usar a mente que Deus nos deu”; “sou calvinista com dons do Espírito”.

Que a matéria “Coração, juventude e fé” corrija alguns mal-entendidos e encoraje os jovens a dar vários outros passos para a frente. Os menos de duzentos jovens (9%) que não acreditam que Jesus é 100% Deus e 100% homem precisam se convencer desta verdade!

Elben César

Dias de Cultos

Terça-feira: Cultos de Oração e Libertação às 19:30hs
Quinta-feira: Culto de Estudo da Palavra às 19:30hs
Sábado: Escola Bíblica às 19:30hs
Domingo: Culto de Adoração às 18:30hs

Segunda, Quartas e sextas-feira: Culto de Oração pela Familia às 07:hs


Augusto Nicodemos

Contribuindo para o reino de Deus

Entenda o que Deus nos ensina a respeito do dinheiro

Os abusos quanto ao levantamento de recursos financeiros praticados por algumas igrejas acabaram por tornar bastante delicada a questão da contribuição financeira nas igrejas evangélicas em geral. O abuso, porém, não invalida a realidade de que as igrejas genuinamente evangélicas precisam de recursos para manter seus trabalhos regulares. A Bíblia nos ensina várias coisas acerca do dinheiro.

1) De quem é o dinheiro? Todas as riquezas que existem no mundo pertencem a Deus, por direito de criação (Salmo 24.1) e por direito de capacitação, isto é, é Deus quem nos dá saúde, forças e oportunidades para ganharmos dinheiro (Deut 8.18). O cristão deve se conscientizar­ de que ele é apenas gerente­, e não dono dos recursos de que dispõe.

2) Deus tem um plano para o dinheiro­ que nos confia. (a) Devemos suprir as nossas necessidades e da nossa família. Deus sabe que temos necessidades (Mateus 6.31-32) e que o dinheiro­ é usado­ para supri-las (Atos 20.34). (b) Deus deseja abençoar outros por nosso intermédio. Devemos usar nossos recursos para ajudar os irmãos que estão passando por necessidade (Romanos 12.3), aqueles que são pobres (Deut 15.7-8). (c) Devemos usar o dinheiro­ para sustentar a obra de Deus neste mundo, através das contribuições regulares e proporcionais que fazemos para a Igreja e organizações evangélicas envolvidas com a evangelização do mundo e as obras sociais. (d) Através do dinheiro, Deus quer mostrar seu poder e bênção, suprindo as nossas necessidades (Mateus 6.33), despertando assim gratidão em nosso coração (Deut 8.18) e recompensando fielmente os que contribuem de forma voluntária e regular para sua obra (Malaquias 3.10). Todo cristão sincero deveria refletir sobre o uso que faz do dinheiro, lembrando que prestará contas a Deus, como um gerente presta contas ao proprietário.

3) Princípio gerais para o uso do dinheiro. A Bíblia nos ensina muitas coisas sobre como devemos gastar o dinheiro que Deus nos permite ganhar. Quando observamos estes princípios, podemos evitar mais facilmente a escravidão financeira. Eis aqui alguns deles. (a) Aprender a gastar sabiamente. Devemos planejar nossos gastos (Lucas 14.28-30; Provérbios 19.2) e parar com despesas desnecessárias (Isaías 55.1-2). (b) Não presumamos da graça de Deus. Conheci um casal cristão que comprou um bem valioso e pagou com cheque pré-datado, orando para Deus mandar o dinheiro­. O dinheiro não veio, e a coisa acabou na justiça, com péssimo testemunho contra o Evangelho. Não devemos tentar a Deus querendo ter um padrão de vida que é acima dos nossos recursos. (c) Pratique a respiração financeira. O Senhor Jesus nos ensina em Lucas 6.37-38 que recebemos na mesma proporção em que damos. É verdade que Deus nos abençoa financeiramente apesar de nossa falta de amor para com outros, mas ele tem prometido abençoar de forma especial os que dão abundantemente para os necessitados. (d) Evite estas coisas o máximo que puder: tomar emprestado para comprar algo que se desvaloriza facilmente (Deut 15.6; Prov 22.7); ficar por fiador de estranhos (Prov 11.15; 17.18).

O dinheiro tem escravizado muitos cristãos. Mas quando aprendemos a usá-lo segundo os ensinos da Bíblia, torna-se instrumento do bem aqui neste mundo.

Autor: Rev. Augustus Nicodemus Lopes - Estudo disponível no site da Igreja Presbiteriana do Brasil

O Ganso


John Huss
A nobreza também se rendeu ao seu discurso reformista e, há muito tempo, tentava encontrar uma forma de limitar o poder eclesiástico.
John Hus nasceu por volta do ano 1370, na Boêmia - região que, no mapa geopolítico mundial, é ocupada, hoje, pela República Tcheca, país do Leste Europeu.
Em 1400, foi ordenado sacerdote e, desde o início de seu ministério, quando assumiu o púlpito da Capela de Belém, em Praga, tomou-se um estorvo, um incômodo para alguns de seus colegas.
Pregava insistentemente contra os privilégios do clero, e defendia a necessidade urgente de uma reforma religiosa. A eloqüência de suas pregações fez com que, rapidamente, boa parte da população o seguisse.
A nobreza também se rendeu ao seu discurso reformista e, há muito tempo, tentava encontrar uma forma de limitar o poder eclesiástico.
Calcula-se que, na época, metade do território nacional boêmio pertencia à Igreja Católica, enquanto à Coroa cabia apenas a sexta parte.
No mesmo período, com o apoio das autoridades, Hus traduziu o Novo Testamento para a língua boêmia e tornou-se um simpatizante das obras de John Wycliff (1329-1384), um reformador inglês. Impedido de pregar - Influenciado por algumas das doutrinas wiclifistas, Hus pregava, dentre outros pontos, a autoridade suprema da Bíblia e a predestinação - doutrinas negadas, até hoje, pela Igreja Católica.
Era a época em que existiam três papas comandando a Igreja, e ninguém sabia ao certo quem era o legítimo. Feito reitor da Universidade de Praga, Hus apoiava Alexandre V, eleito no Concílio de Pisa.
No entanto, o arcebispo local era fiel a um outro papa -Gregório XII - e, por causa da disputa política, o arcebispo fez com que Hus fosse impedido de pregar. Hus - que significa ganso na língua boêmia - não obedeceu à proibição e, por isso, foi excomungado em 1411.
Entretanto, seu pior ato de insubordinação, e o que gerou sua condenação à morte, foi a crítica feroz a uma atitude do terceiro papa, João XXIII. Em guerra contra o rei de Nápoles, aquele papa decidiu financiar o conflito com a venda de indulgências (remissão de pecados mediante pagamento à Igreja com determinada quantia em dinheiro).
Os vendedores chegaram à Boêmia, tentando usar todo tipo de método para persuadir seus "fregueses". Hus, imediatamente, protestou e afirmou que só Deus poderia conceder indulgências e ninguém jamais poderia vender algo que procede somente de Deus.
Seu discurso movimentou o país e até passeatas de protesto foram organizadas.
Hus foi excomungado pela segunda vez, e mudou-se de Praga para o Sul da Boêmia, a pedido do imperador. Ele permaneceu lá, até que, em 1414, ficou sabendo da realização do concílio da igreja católico-romana de Constança, na Alemanha.
O evento, que contaria com a presença de vários reformadores de renome, prometia inaugurar uma nova era na vida da Igreja, pois seria decidido quem era o papa legítimo. Hus foi convidado a expor seu caso e aceitou comparecer. Poucos dias após sua chegada a Constança, foi convidado pelo Papa João XXIII para uma assembléia composta apenas de cardeais.
Hus insistiu que estava ali para defender suas idéias diante do concílio e não em uma reunião tão restrita. Antes não tivesse ido. O boêmio saiu daquela assembléia acusado de heresia e, a partir de então, passou a ser tratado como prisioneiro.
Em junho de 1415, finalmente foi julgado pelo concilio. Por aquela época, João XXIII já fora deposto, mas isso não melhorou a situação de Hus. O concilio lhe atribuía uma série de heresias, as quais ele teria de admitir ser o autor.
No entanto, em momento algum, a direção do concilio se dispôs a ouvi-lo sobre quais seriam, de fato, suas doutrinas. Hus, obviamente, recusou-se a retratar-se de doutrinas que não havia propagado e, assim, foi condenado à fogueira.
No dia 6 de julho, ele foi levado até a Catedral de Constança para ouvir um sermão sobre a teimosia dos hereges. Em seguida, teve seus cabelos cortados, uma cruz foi desenhada em sua cabeça, e recebeu uma coroa de papel decorada com desenhos de diabinhos. Mais uma vez, exigiram que Hus se retratasse, mas ele não voltou atrás.
Atribui-se a Hus as seguintes palavras: "Estou preparado para morrer na Verdade do Evangelho que ensinei e escrevi".
Hus morreu cantando os Salmos, e sua morte deflagrou uma verdadeira revolução contra a Igreja na Boêmia. Recentemente, o Papa João Paulo II reconheceu o erro de seus "infalíveis" antecessores. Em dezembro de 1999, o líder católico pediu desculpas - embora demasiadamente tardias - pela morte de Hus. Na ocasião, falando sobre o reformador tcheco em um simpósio internacional promovido pelo Vaticano, João Paulo II afirmou: "Hoje, às vésperas do Grande Jubileu, sinto a necessidade de expressar profundo arrependimento pela morte cruel infligida a John Hus e pelas conseqüentes marcas de conflito e divisão deixadas nas mentes e nos corações do povo boêmio".

Texto de C. S. Lewis


"Nenhum homem sabe quão mau ele é, até que ele tenha tentado de toda maneira ser bom. Uma idéia tola, mas muito atual é que as pessoas boas não conhecem o significado ou não passam por tentações. Isto é uma mentira óbvia. Só aqueles que tentam resistir à tentação sabem quão forte ela é. Afinal de contas, você descobre a força do exército inimigo lutando contra ele, não cedendo a ele. Você descobre a força de um vento, tentando caminhar contra ele, não se deitando ao chão. Um homem que cede ante a tentação depois de cinco minutos, simplesmente não sabe o que teria acontecido se tivesse esperado uma hora. Esta é a razão pela qual as pessoas ruins, de certa forma, sabem muito pouco sobre sua maldade. Elas viveram uma vida abrigada por estarem sempre cedendo. Nós nunca descobrimos a força do impulso mal dentro de nós, até que nós tentamos lutar contra ele: e Cristo, porque Ele foi o único homem que nunca se rendeu a tentação, também é o único homem que conhece completamente o que tentação significa. o único realista no total sentido da palavra”.
C. S. Lewis

Vivendo sob o Propósito de Deus

Texto: Daniel 1:17 ; 3:12-18
Titulo: Vivendo sob o Propósito de Deus
Introdução: John Locke “O homem é produto do meio”
· Não é fácil ser puro diante de tanta sensualidade
· Não é fácil ser honesto, no meio de tanta malandragem.
· Não é fácil ser íntegro na escola e ficar de prova final, quando os que colam passam direto.
· Não é fácil ser honesto no trabalho quando os que roubam estão andando em carros luxuosos e você passando dificuldade.

Como podemos viver sob o propósito de Deus num ambiente tão hostil?

Analisando e tomando a vida desses quatro homens como exemplo, vemos que:

1- Eles se recusaram a seguir o mesmo caminho de fracasso dos seus contemporâneos – Dn 1:1,2

O povo de Israel estava se desviando da verdade
O povo não dava ouvidos à voz dos profetas de Deus
Deus os entregou nas mãos dos inimigos, o templo foi saqueado e roubado.

2- Eles não deixaram o seu coração se azedar por causa dos dramas da vida – Dn 1: 5-7

Eles perderam as suas identidades – famílias destruídas e seus nomes mudados
Eles perderam as suas nacionalidades – não tinham mais pátria, governo, bandeira ou templo para adorar.
Eles perderam as suas liberdades - foram levados cativos e não tinham mais controle sobre suas vidas.

3- Eles decidiram superar os seus passados de dor

O que representava a invasão de Jerusalém? 2Cr 36. Pais mortos, irmãs estupradas, grávidas assassinadas, nação arrasada, templo destruído, culto sem alegria e perda de liberdade.
O pastor Hernandes D. Lopes diz “Apesar das tragédias históricas, a vida é feita de decisões e atitudes novas”.

4- Eles resolveram rejeitar ofertas vantajosas por fidelidade a Deus – Dn 1:8

Foram escolhidos para viver uma vida de rei – Dn 1:19
Mesmos assim se mantiveram fiel ao seu Deus.

Seis verdades sobre a vida com fidelidade

Viver com fidelidade exige discernimento – Qual é o problema de comer carne e beber vinho? Por trás mesa real estava uma rendição da fé, uma participação na mesa de ídolos.

Viver com fidelidade exige uma atitude firme – Dn 3:14 – Tem que ser uma atitude forte, ousada e corajosa.

Viver com fidelidade exige correr riscos – Dn 3:15 - Eles podiam morrer. Estavam arriscando suas próprias vidas. Daniel preferiu correr risco a violar sua consciência.

Viver com fidelidade exige perseverança – Esses homens não desistem dos seus propósitos diante da primeira dificuldade. Ex: José do Egito.

Viver com fidelidade exige boas amizades – Diante das dificuldades eles se reuniam para orar. Exemplo disso é que Daniel foi pego orando.

Viver com fidelidade é estar convencido de que Deus vai abençoá-lo pelo fato de você ser fiel a ele – Dn 3:16-17
Faça um teste com Deus, na sua vida de oração, do dízimo, no casamento. Porque Deus é fiel.

Conclusão: No final das contas percebemos dois pilares do cristianismo

1- Adoração – Só a Deus (na pessoa de Jesus Cristo) devemos adorar - Não troque isso por nada.
2- Serviço - Só a Deus devemos servir. Mas servir como filho.

Adoração produz relacionamento com Deus
Serviço produz herança e Bênçãos.

Que Deus em Cristo nos ajude. Amém........

Sermão extraido do site Hernandes Dias Lopes