sexta-feira, 18 de março de 2011

TRABALHANDO EM BENEFICIO DO CRESCIMENTO DO REINO DE DEUS

Texto: João 15:7

“Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito”.

Introdução: O que podemos fazer para que o cristianismo cresça na vida dos outros?

O momento nunca foi tão propício, para o avanço do evangelho quanto esse.

Aumento da violência

Falta de credibilidade nas instituições que promovem a justiça

Passividade da população

Falta de perspectiva de crescimento de vida e tanto outros problemas.

O texto trás recomendações do próprio Jesus em relação a continuidade do cristianismo “Se vós estiverdes em mim” ou “Permanecerdes em mim”.

Qual a receita necessária para sermos responsáveis pelo crescimento do cristianismo e consequentimente da igreja?

I - Fazer parte ativamente do projeto de Deus ( v. 1,4,5) - Está na Videira

II – Aceitar o projeto contínuo de Deus em relação ao Cristianismo (v. 2,4,5,8,16) – Dar Frutos

III – Buscar preparo específico para a obra do qual você faz parte (v. 3,7,10) – Palavra de Deus “Santificai-vos na verdade, a tua palavra é a verdade” Jo 17:17

IV- Buscar intimidade com Deus, para que tenhamos êxito no trabalho (v. 4,7,16) – Total dependência de Deus.

V - O desejo no coração para glorificar à Deus (v. 8,11) – Filiação

VI - Fazer o nosso trabalho com amor e dedicação, como nosso melhor amigo faria (v. 13,14,15) – As coisas funcionaram porque Jesus deixou o trabalho nas mão de amigos.

VII – Concluir a tarefa pela qual fomos chamados (v. 16,27) – O fruto permanecer e testificarmos de Cristo diariamente.

VIII – Reconhecer que não existe outro projeto pelo qual devamos nos doar mais (v.2,4,6) – Ser lançado fora e queimado no fogo no caso de negligência.

Conclusão: Não podemos perder oportunidades que são colocadas nas nossas vidas. Será através dessas oportunidades, que seremos abençoados.

Que Deus em Cristo Jesus nos abençoe.

Pr. Ricardo Trajano.

Famoso pastor afirma que Deus não tem poder para controlar tudo, inclusive a tragédia no Japão

Famoso pastor afirma que Deus não tem poder para controlar tudo,   inclusive a tragédia no Japão Inquietações de Ricardo Gondim, pastor e teólogo, em seu twitter, causam polêmica por seus comentários sobre “o controle de Deus,” na tragédia do terremoto e tsunami no Japão.

Visite: Gospel +, Noticias Gospel, Videos Gospel, Musica Gospel

Gondim, escreveu em seu twitter no dia do terremoto e tsunami no país asiático, “O deus que ‘administra’ os eventos, tem propósitos insondáveis e que, pra cumpri-los, deixa tragédias acontecerem, é um demônio.”

Pastor Ricardo Gondim, presidente nacional da Assembléia de Deus Betesda, é conhecido por ser autor premiado de vários livros e artigos polêmicos.

Na tragédia do Japão, ele provocou polêmica ao questionar a “soberania de Deus” sobre os eventos catastróficos que ocorrem na terra.

“Deus q intervém não é o mesmo q controla tudo. Pois, se Deus já controla tudo, ñ precisa intervir,” escreveu ele no seu microblog.

“É preciso sair do modelo grego de uma divindade marionetando, do alto, os eventos da terra. Deus é Emanuel: Deus conosco…”

Para o teológo, Deus não está em controle de tudo e acredita em “um Deus de amor,” sem permitir ou interferir em uma tragédia.

“O modelo teológico que coloca Deus no controle de um tsunami também o responsabiliza por Asuschiwits, Ruanda, e pelo estupro da esquina.”

“O deus medieval, que se comporta como os senhores feudais, serviu a interesses da época, mas Jesus encarnou outra verdade: Deus é amor.”

Recebendo um email de Ricardo Gondim, o pastor Eros Pasquini da Igreja Batista Bereana em São Caetano do Sul, SP, divulgou uma carta aberta na internet, em resposta às suas inquietações.

Pasquini respondeu a frases de Ricardo Gondim como: “não há nenhuma força persuasiva no universo que me convença desses argumentos [que Deus age sem dar satisfação a nós] … não aceito que Deus, para alcançar seu propósito, produza um sofrimento brutal em tanta gente miserável, que não pediu para nascer na beira de uma praia paupérrima …”

Em resposta, Pasquini disse que frases como essas “apontam para o fato de que você aparentemente já se fechou para o que a própria Bíblia diz a esse respeito.”

Novamente, ele citou as indagações de Gondim como, “Conceitos como esses [Soberania, Onipotência] significam o quê dentro dos paradigmas das ciências sociais pós-modernas?”

E resondeu dizendo, “Você mudou de cosmovisão – abandonou sua confiança na suficiência das Escrituras para colocar os paradigmas das ciências sociais pós-modernas como parâmetro para se enxergar a Deus.”

Mas as questões de Ricardo Gondim ainda se seguiam, “Será que não estamos insistindo em ler as Escrituras com as mesmas lentes dos medievais?” O que levou a pastor Eros a pôr em dúvida a confiança de Gondim nas Escrituras.

“Você não está dizendo que quem mantém sua confiança na literalidade da Palavra de Deus é retrógrado?”

Pasquini afirmou que também por vezes sua, “cabeça também pira” e que “através da ajuda de um ou vários deles [amigos bem chegados], ou de uma boa leitura de conteúdo bíblico, de uma pregação bíblica, ou através de meu próprio tempo na Palavra e oração … Deus se mostra novamente Soberano, Gracioso, Misericordioso, etc.”

“Aí as “minhas inquietações” provam ser fruto de um homem que, conhecedor da Palavra (como você, também, o é), conhecedor de tantas bênçãos (como você, também, o é), por um descuido, tirou os olhos de Jesus.”

Pastor Eros mostrou como foi possível aprender sobre a soberania de Deus “fora da sala de aula,” quando, “esbravejei com Deus (punho cerrado) quando soube que meu pai estava com câncer e tinha dias contados.”

Segundo ele, Deus o encheu de paz e convicção que no culto de sepultamento de seu pai ele escreveu um texto citando Provérbios 20:24.

“Os passos do homem são dirigidos pelo Senhor; como, pois, poderá o homem entender o seu caminho?”

Pasquini expressou que o fato de Gondim escrever suas inquietações para o público, foi irresponsabilidade, visto que há muitos que nem sequer frequentam uma escola dominical. Mas afirmou que não acredita que Gondim o tenha feito por uma intenção errada.

Fonte: Christian Post

O blog Pulpito Cristão também fez uma análise sobre as afirmações do Pastor Ricardo Gondim e deu sua opinião na polêmica.

Evangelicos japoneses no Brasil fazem campanha e oração pelo Japão

  • e
Depois da tragédia do terremoto, seguido por um tsunami que devastou as regiões da costa nordeste do Japão, um dos diretores da Igreja Holiness do Brasil, Eduardo Goya, comunicou que estão fazendo campanha de oração e jejum, além de levantamento de fundos para os afetados pela tragédia e membros das Igrejas no Japão. “Estamos organizando uma campanha de oração e vamos tentar levantar fundos para enviar para lá”, disse Eduardo Goya. A Igreja Holiness é uma das maiores denominações evangélicas no Japão, e possui mais de 38 Igrejas no Brasil voltadas para a colônia japonesa do país.Visite: Gospel +, Noticias Gospel, Videos Gospel, Musica Gospel

Goya informou que, de um modo geral, os Cristãos da Igreja brasileira e japonesa não foram afetados diretamente, entretanto algumas Igrejas japonesas da denominação que estão próximas à região do desastre, tiveram eventualmente seus tetos desabados. “Não temos informações muito detalhadas, porque a comunicação está limitada lá dentro, mas as informações que temos recebidos, eram de que algumas Igrejas teriam sido afetadas com tetos que desabaram. Mas em geral não foram diretamente afetadas”. Algumas Igrejas Holiness Brasileiras (de Kawasaki e Yokosuka-Oppama) próximas à região de Tóquio, são as mais afetadas, segundo o diretor. “Eles estão tendo alguns problemas como abastecimento, falta de alimentos básicos, locomoção, entre outros”, informou ele.

Ele citou também problemas relacionados à energia, combustível e fábricas que suspenderam o trabalho. “Como são trabalhadores que ganham por hora, então estamos prevendo que haverá um grau de dificuldade posterior,” disse ele.

Desta maneira, Goya disse que a Igreja está preparando uma campanha para ajudar nesse sentido. Segundo ele, também, os brasileiros estão muito assustados com a tragédia. “Há um sentimento de muita tensão, pois nenhum dos nosso brasileiros foram afetados assim. [Eles] nunca viram algo assim, eles ficaram muito assustados,” declarou Goya.

O terremoto e do tsunami que abalaram o Japão no último dia 11 continuam a ter consequências e ainda não se sabe a magnitude que tomarão. Segundo a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) , nesta terça-feira, foi confirmado que houve mesmo uma explosão no reator 2 da usina nuclear de Fukushima.

Jovens com uma Missão

Tênis no pé e fé na cabeça!

Logo depois da ascensão de Jesus e da descida do Espírito Santo, Pedro e João passaram uma noite atrás das grades. Quando foram soltos na manhã seguinte, houve alegria da parte da igreja e todos juntos adoraram a Deus, dizendo:

“Senhor, tu és o Criador do céu, da terra, do mar e de tudo o que existe neles!” (At 4.24, NTLH).

Trata-se de uma confissão de fé básica e natural, espontânea e sincera, ardente e cristalina, pessoal e coletiva, antiga e atual. Por causa de alguns cientistas céticos, da teoria da evolução, de alguns escândalos religiosos de ontem e de hoje, parte da juventude não consegue fazer com honestidade a mesma confissão de que Deus é o criador e o sustentador do universo. Porém não devemos cair nem na generalização nem no pessimismo.

A pesquisa “Juventude Evangélica: crenças, valores, atitudes e sonhos”, realizada pela Editora Ultimato, em julho deste ano, com 1960 jovens de idade entre 13 e 34 anos, mostra que 97% deles têm condições de repetir a confissão de dois mil anos atrás: “Senhor, tu és o Criador do céu, da terra, do mar e de tudo o que existe neles!” É verdade que a pesquisa foi realizada com moças e moços evangélicos, quase todos com alguma ligação com a Aliança Bíblica Universitária (ABU). Deve-se ressaltar, todavia, que a maior parte é formada por universitários expostos continuamente ao secularismo e à negação de Deus.

O retrato da juventude evangélica fruto da citada pesquisa é o tema da matéria de capa desta edição. Muitas e curiosas perguntas foram feitas a esses 1960 jovens brasileiros. As respostas foram também curiosas. Por exemplo, 64% nunca mudaram de denominação, 73% estão satisfeitos com seus pastores e com as mensagens que eles pregam, 86% concordam que a conduta cristã não apoia o sexo antes do casamento e menos de 1% se deixa influenciar pelo ocultismo.

A pesquisa sugere um esforço no sentido de mesclar o tradicional com o pentecostal (não com o neopentecostal). As respostas são também criativas: “quero ser tradicional com toque pentecostal”; “busco o equilíbrio entre a tradição e o avivamento”; “abraço a doutrina reformada e a liturgia renovada”; “sou meio a meio, não estou nem apegado à tradição nem pegando fogo”; “quero ser sensível ao Espírito e usar a mente que Deus nos deu”; “sou calvinista com dons do Espírito”.

Que a matéria “Coração, juventude e fé” corrija alguns mal-entendidos e encoraje os jovens a dar vários outros passos para a frente. Os menos de duzentos jovens (9%) que não acreditam que Jesus é 100% Deus e 100% homem precisam se convencer desta verdade!

Elben César

Dias de Cultos

Terça-feira: Cultos de Oração e Libertação às 19:30hs
Quinta-feira: Culto de Estudo da Palavra às 19:30hs
Sábado: Escola Bíblica às 19:30hs
Domingo: Culto de Adoração às 18:30hs

Segunda, Quartas e sextas-feira: Culto de Oração pela Familia às 07:hs


Augusto Nicodemos

Contribuindo para o reino de Deus

Entenda o que Deus nos ensina a respeito do dinheiro

Os abusos quanto ao levantamento de recursos financeiros praticados por algumas igrejas acabaram por tornar bastante delicada a questão da contribuição financeira nas igrejas evangélicas em geral. O abuso, porém, não invalida a realidade de que as igrejas genuinamente evangélicas precisam de recursos para manter seus trabalhos regulares. A Bíblia nos ensina várias coisas acerca do dinheiro.

1) De quem é o dinheiro? Todas as riquezas que existem no mundo pertencem a Deus, por direito de criação (Salmo 24.1) e por direito de capacitação, isto é, é Deus quem nos dá saúde, forças e oportunidades para ganharmos dinheiro (Deut 8.18). O cristão deve se conscientizar­ de que ele é apenas gerente­, e não dono dos recursos de que dispõe.

2) Deus tem um plano para o dinheiro­ que nos confia. (a) Devemos suprir as nossas necessidades e da nossa família. Deus sabe que temos necessidades (Mateus 6.31-32) e que o dinheiro­ é usado­ para supri-las (Atos 20.34). (b) Deus deseja abençoar outros por nosso intermédio. Devemos usar nossos recursos para ajudar os irmãos que estão passando por necessidade (Romanos 12.3), aqueles que são pobres (Deut 15.7-8). (c) Devemos usar o dinheiro­ para sustentar a obra de Deus neste mundo, através das contribuições regulares e proporcionais que fazemos para a Igreja e organizações evangélicas envolvidas com a evangelização do mundo e as obras sociais. (d) Através do dinheiro, Deus quer mostrar seu poder e bênção, suprindo as nossas necessidades (Mateus 6.33), despertando assim gratidão em nosso coração (Deut 8.18) e recompensando fielmente os que contribuem de forma voluntária e regular para sua obra (Malaquias 3.10). Todo cristão sincero deveria refletir sobre o uso que faz do dinheiro, lembrando que prestará contas a Deus, como um gerente presta contas ao proprietário.

3) Princípio gerais para o uso do dinheiro. A Bíblia nos ensina muitas coisas sobre como devemos gastar o dinheiro que Deus nos permite ganhar. Quando observamos estes princípios, podemos evitar mais facilmente a escravidão financeira. Eis aqui alguns deles. (a) Aprender a gastar sabiamente. Devemos planejar nossos gastos (Lucas 14.28-30; Provérbios 19.2) e parar com despesas desnecessárias (Isaías 55.1-2). (b) Não presumamos da graça de Deus. Conheci um casal cristão que comprou um bem valioso e pagou com cheque pré-datado, orando para Deus mandar o dinheiro­. O dinheiro não veio, e a coisa acabou na justiça, com péssimo testemunho contra o Evangelho. Não devemos tentar a Deus querendo ter um padrão de vida que é acima dos nossos recursos. (c) Pratique a respiração financeira. O Senhor Jesus nos ensina em Lucas 6.37-38 que recebemos na mesma proporção em que damos. É verdade que Deus nos abençoa financeiramente apesar de nossa falta de amor para com outros, mas ele tem prometido abençoar de forma especial os que dão abundantemente para os necessitados. (d) Evite estas coisas o máximo que puder: tomar emprestado para comprar algo que se desvaloriza facilmente (Deut 15.6; Prov 22.7); ficar por fiador de estranhos (Prov 11.15; 17.18).

O dinheiro tem escravizado muitos cristãos. Mas quando aprendemos a usá-lo segundo os ensinos da Bíblia, torna-se instrumento do bem aqui neste mundo.

Autor: Rev. Augustus Nicodemus Lopes - Estudo disponível no site da Igreja Presbiteriana do Brasil

O Ganso


John Huss
A nobreza também se rendeu ao seu discurso reformista e, há muito tempo, tentava encontrar uma forma de limitar o poder eclesiástico.
John Hus nasceu por volta do ano 1370, na Boêmia - região que, no mapa geopolítico mundial, é ocupada, hoje, pela República Tcheca, país do Leste Europeu.
Em 1400, foi ordenado sacerdote e, desde o início de seu ministério, quando assumiu o púlpito da Capela de Belém, em Praga, tomou-se um estorvo, um incômodo para alguns de seus colegas.
Pregava insistentemente contra os privilégios do clero, e defendia a necessidade urgente de uma reforma religiosa. A eloqüência de suas pregações fez com que, rapidamente, boa parte da população o seguisse.
A nobreza também se rendeu ao seu discurso reformista e, há muito tempo, tentava encontrar uma forma de limitar o poder eclesiástico.
Calcula-se que, na época, metade do território nacional boêmio pertencia à Igreja Católica, enquanto à Coroa cabia apenas a sexta parte.
No mesmo período, com o apoio das autoridades, Hus traduziu o Novo Testamento para a língua boêmia e tornou-se um simpatizante das obras de John Wycliff (1329-1384), um reformador inglês. Impedido de pregar - Influenciado por algumas das doutrinas wiclifistas, Hus pregava, dentre outros pontos, a autoridade suprema da Bíblia e a predestinação - doutrinas negadas, até hoje, pela Igreja Católica.
Era a época em que existiam três papas comandando a Igreja, e ninguém sabia ao certo quem era o legítimo. Feito reitor da Universidade de Praga, Hus apoiava Alexandre V, eleito no Concílio de Pisa.
No entanto, o arcebispo local era fiel a um outro papa -Gregório XII - e, por causa da disputa política, o arcebispo fez com que Hus fosse impedido de pregar. Hus - que significa ganso na língua boêmia - não obedeceu à proibição e, por isso, foi excomungado em 1411.
Entretanto, seu pior ato de insubordinação, e o que gerou sua condenação à morte, foi a crítica feroz a uma atitude do terceiro papa, João XXIII. Em guerra contra o rei de Nápoles, aquele papa decidiu financiar o conflito com a venda de indulgências (remissão de pecados mediante pagamento à Igreja com determinada quantia em dinheiro).
Os vendedores chegaram à Boêmia, tentando usar todo tipo de método para persuadir seus "fregueses". Hus, imediatamente, protestou e afirmou que só Deus poderia conceder indulgências e ninguém jamais poderia vender algo que procede somente de Deus.
Seu discurso movimentou o país e até passeatas de protesto foram organizadas.
Hus foi excomungado pela segunda vez, e mudou-se de Praga para o Sul da Boêmia, a pedido do imperador. Ele permaneceu lá, até que, em 1414, ficou sabendo da realização do concílio da igreja católico-romana de Constança, na Alemanha.
O evento, que contaria com a presença de vários reformadores de renome, prometia inaugurar uma nova era na vida da Igreja, pois seria decidido quem era o papa legítimo. Hus foi convidado a expor seu caso e aceitou comparecer. Poucos dias após sua chegada a Constança, foi convidado pelo Papa João XXIII para uma assembléia composta apenas de cardeais.
Hus insistiu que estava ali para defender suas idéias diante do concílio e não em uma reunião tão restrita. Antes não tivesse ido. O boêmio saiu daquela assembléia acusado de heresia e, a partir de então, passou a ser tratado como prisioneiro.
Em junho de 1415, finalmente foi julgado pelo concilio. Por aquela época, João XXIII já fora deposto, mas isso não melhorou a situação de Hus. O concilio lhe atribuía uma série de heresias, as quais ele teria de admitir ser o autor.
No entanto, em momento algum, a direção do concilio se dispôs a ouvi-lo sobre quais seriam, de fato, suas doutrinas. Hus, obviamente, recusou-se a retratar-se de doutrinas que não havia propagado e, assim, foi condenado à fogueira.
No dia 6 de julho, ele foi levado até a Catedral de Constança para ouvir um sermão sobre a teimosia dos hereges. Em seguida, teve seus cabelos cortados, uma cruz foi desenhada em sua cabeça, e recebeu uma coroa de papel decorada com desenhos de diabinhos. Mais uma vez, exigiram que Hus se retratasse, mas ele não voltou atrás.
Atribui-se a Hus as seguintes palavras: "Estou preparado para morrer na Verdade do Evangelho que ensinei e escrevi".
Hus morreu cantando os Salmos, e sua morte deflagrou uma verdadeira revolução contra a Igreja na Boêmia. Recentemente, o Papa João Paulo II reconheceu o erro de seus "infalíveis" antecessores. Em dezembro de 1999, o líder católico pediu desculpas - embora demasiadamente tardias - pela morte de Hus. Na ocasião, falando sobre o reformador tcheco em um simpósio internacional promovido pelo Vaticano, João Paulo II afirmou: "Hoje, às vésperas do Grande Jubileu, sinto a necessidade de expressar profundo arrependimento pela morte cruel infligida a John Hus e pelas conseqüentes marcas de conflito e divisão deixadas nas mentes e nos corações do povo boêmio".

Texto de C. S. Lewis


"Nenhum homem sabe quão mau ele é, até que ele tenha tentado de toda maneira ser bom. Uma idéia tola, mas muito atual é que as pessoas boas não conhecem o significado ou não passam por tentações. Isto é uma mentira óbvia. Só aqueles que tentam resistir à tentação sabem quão forte ela é. Afinal de contas, você descobre a força do exército inimigo lutando contra ele, não cedendo a ele. Você descobre a força de um vento, tentando caminhar contra ele, não se deitando ao chão. Um homem que cede ante a tentação depois de cinco minutos, simplesmente não sabe o que teria acontecido se tivesse esperado uma hora. Esta é a razão pela qual as pessoas ruins, de certa forma, sabem muito pouco sobre sua maldade. Elas viveram uma vida abrigada por estarem sempre cedendo. Nós nunca descobrimos a força do impulso mal dentro de nós, até que nós tentamos lutar contra ele: e Cristo, porque Ele foi o único homem que nunca se rendeu a tentação, também é o único homem que conhece completamente o que tentação significa. o único realista no total sentido da palavra”.
C. S. Lewis

Vivendo sob o Propósito de Deus

Texto: Daniel 1:17 ; 3:12-18
Titulo: Vivendo sob o Propósito de Deus
Introdução: John Locke “O homem é produto do meio”
· Não é fácil ser puro diante de tanta sensualidade
· Não é fácil ser honesto, no meio de tanta malandragem.
· Não é fácil ser íntegro na escola e ficar de prova final, quando os que colam passam direto.
· Não é fácil ser honesto no trabalho quando os que roubam estão andando em carros luxuosos e você passando dificuldade.

Como podemos viver sob o propósito de Deus num ambiente tão hostil?

Analisando e tomando a vida desses quatro homens como exemplo, vemos que:

1- Eles se recusaram a seguir o mesmo caminho de fracasso dos seus contemporâneos – Dn 1:1,2

O povo de Israel estava se desviando da verdade
O povo não dava ouvidos à voz dos profetas de Deus
Deus os entregou nas mãos dos inimigos, o templo foi saqueado e roubado.

2- Eles não deixaram o seu coração se azedar por causa dos dramas da vida – Dn 1: 5-7

Eles perderam as suas identidades – famílias destruídas e seus nomes mudados
Eles perderam as suas nacionalidades – não tinham mais pátria, governo, bandeira ou templo para adorar.
Eles perderam as suas liberdades - foram levados cativos e não tinham mais controle sobre suas vidas.

3- Eles decidiram superar os seus passados de dor

O que representava a invasão de Jerusalém? 2Cr 36. Pais mortos, irmãs estupradas, grávidas assassinadas, nação arrasada, templo destruído, culto sem alegria e perda de liberdade.
O pastor Hernandes D. Lopes diz “Apesar das tragédias históricas, a vida é feita de decisões e atitudes novas”.

4- Eles resolveram rejeitar ofertas vantajosas por fidelidade a Deus – Dn 1:8

Foram escolhidos para viver uma vida de rei – Dn 1:19
Mesmos assim se mantiveram fiel ao seu Deus.

Seis verdades sobre a vida com fidelidade

Viver com fidelidade exige discernimento – Qual é o problema de comer carne e beber vinho? Por trás mesa real estava uma rendição da fé, uma participação na mesa de ídolos.

Viver com fidelidade exige uma atitude firme – Dn 3:14 – Tem que ser uma atitude forte, ousada e corajosa.

Viver com fidelidade exige correr riscos – Dn 3:15 - Eles podiam morrer. Estavam arriscando suas próprias vidas. Daniel preferiu correr risco a violar sua consciência.

Viver com fidelidade exige perseverança – Esses homens não desistem dos seus propósitos diante da primeira dificuldade. Ex: José do Egito.

Viver com fidelidade exige boas amizades – Diante das dificuldades eles se reuniam para orar. Exemplo disso é que Daniel foi pego orando.

Viver com fidelidade é estar convencido de que Deus vai abençoá-lo pelo fato de você ser fiel a ele – Dn 3:16-17
Faça um teste com Deus, na sua vida de oração, do dízimo, no casamento. Porque Deus é fiel.

Conclusão: No final das contas percebemos dois pilares do cristianismo

1- Adoração – Só a Deus (na pessoa de Jesus Cristo) devemos adorar - Não troque isso por nada.
2- Serviço - Só a Deus devemos servir. Mas servir como filho.

Adoração produz relacionamento com Deus
Serviço produz herança e Bênçãos.

Que Deus em Cristo nos ajude. Amém........

Sermão extraido do site Hernandes Dias Lopes